Não compreendo o amor
A troca, o olhar, a flor.
Não compreendo a flor
Que mesmo em dias nublados
Se abre, perfuma, demonstra seu esplendor.
Não compreendo o perdão
O joelho, a voz, o coração.
Não compreendo o coração
Sua dor imaginável, dilacera a alma
Numa calma, numa calma.
Não compreendo o querer
O olhar, a vontade, o viver.
O caminho a frente, inexistente
A presença de um, a ausência de vida.
Não compreendo o viver
Está só, ter você.