quarta-feira, 1 de junho de 2011

Momento sublime

Divago em pensamentos.
Sinto meu eixo fora de lugar.
Sou aquilo que jamais fui
pra retornar ao encontro de mim mesmo.
Luto com forças dantes inimaginaveis
São as vozes que insisto em não querer ouvi-las.
Talvez porque realmente não posso.
Talvez por que não seja o momento disso acontecer.
Sei que não posso ter medo.
Já não são obscura as vozes,
São amaveis, confiantes.
Começo a acreditar que tudo vai ficar bem outra vez.
Que não fui esquecido, apesar dos caminhos desviados.
Que sempre estive nos braços da Mãe.
Daquela que nos acolhe em seu seio e nos alimenta com seu amor.
Aquela que em sua infinitude, não nos abandona,
mesmos nos nossos momentos de dúvida ou de desilusão.
"Vim do pó e ao pó retornarás" 
Digo: Nasci da Grande Mãe e ao Útero retornareis
Para criança, novamente alimentar-se do Amor que tudo cria, que tudo gera.
E então o Céu e a Terra ja não serão dois.

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