O quanto vale sua sinceridade? perguntou o monge ao jovem discípulo.
E ele respondeu "Mas mestre! minha sinceridade não tem preço. Ninguem poderia pagar por ela?"
Então o monge lhe deu um colar de diamantes e disse: Por ter sido sincero aki esta um presente.
O jovem sem nada entender pegou o colar e viu o mestre ir embora. No outro dia, no mesmo lugar o jovem encontrou com o monge.
- Então? perguntou o monge. Ainda és sincero?
- sim, mestre, ainda sou.
Então o mestre lhe deu um pedaço de pão e foi-se embora.
O jovem não entendeu nada.
- Por que um pedaço de pão, mestre? Se ontem o senhor me ofereceu um colar tão rico?
O mestre nada lhe respondeu, pois ja havia ido embora.
No dia seguinte, ao encotrarem-se novamente o mestre lhe perguntou:
-ainda és sincero?
-Claro, mestre - respondeu o jovem - ainda sou.
E o mestre lhe deu um bejo na sua face.
Agora vá e distribua sua sinceridade. Ela deve ser rica pra quem se oferece, alimento pra quem oferta e acalento para ambos.
Ela não pode ser nem tanto nem tão pouco. Quando demais, cega-nos, quando de menos, nos enfraquece, mas quando repartida igualmente, torna-se tudo mais leve ao seu redor.
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